Completando 10 anos de estrada, banda carioca está de volta com o seu hard rock na linha setentista e psicodélica com o seu novo disco “Rock and Roll Days”
Prestes a completar 10 anos de banda, o Blind Horse do Rio de Janeiro está de volta com o seu hard rock na linha setentista e psicodélica com o seu novo disco “Rock and Roll Days” (2024). A banda já lançou ao longo deste ano os singles “Street Shaman”, “The Witch, com direito a videoclipe, e o terceiro single lançado em maio, Santiago y La Pesada del Rocanroll. Os singles já estão em todas as plataformas e a expectativa é pelo lançamento completo do novo disco em breve.
Como no seu último álbum, “Patagonia” (2017), o Blind Horse segue construindo o seu próprio DNA hard rock a partir de suas diversas influências históricas do mundo inteiro, que vão do punk ao prog, do folk e blues aos primórdios do heavy metal.
A banda já fez shows importantes com nomes internacionais como Radio Moscow (EUA), Stoned Jesus (Ucrânia) e clássicos brasileiros como Azul Limão e A Cor do Som. A revista inglesa Classic Rock incluiu a música “Rainbows in the Dark” em sua coletânea e rasgou elogios ao quarteto: “o Blind Horse do Brasil está entre os melhores fetichistas do ramo do proto-metal, disparando um som vintage setentista devastador com muita autenticidade e wah-wahs extremos na guitarra. Tão psicodélico que você vai esquecer o seu próprio nome antes que a experiência termine.”
O novo disco, “Rock and Roll Days”, revela na própria capa muitas das referências. Ilustrada por Alexandre Mil, a arte evoca toda efervescência e experimentalismo do rock e da psicodelia do fim dos anos 60, com uma paródia da capa que o cartunista Robert Crumb fez para o álbum “Cheap Thrills” (1968), do Big Brother & the Holding Company. A arte simula uma página de revista em quadrinhos, onde cada “quadro” faz referência a uma das músicas do disco.
A faixa-título, “Rock and Roll Days”, mostra a banda na estrada, com o grande amigo DJ Danilove (in memoriam), rumo ao Aldeia Rock Festival, onde a banda fez o lendário show de mais de 3 horas, tocando até depois do sol raiar em Aldeia Velha.
Nos demais “quadrinhos” da capa que completam o disco podemos ainda ver a influência do blues (End of the World Blues), do rock argentino (Santiago y la Pesada del Rocanroll), do Sabbath (I try to learn some Jazz with Sabbath), de bad trips vertiginosas (Lost Inside this House), bruxaria (The Witch) e a união improvável do punk com o folk rock (Street Shaman).
O novo disco foi produzido por Sergio Filho nos estúdios cariocas Sonora e Overloud. O Blind Horse é formado por Alejandro Sainz (vocal, gaita e guitarra), Rodrigo Blasquez (guitarra backing vocals), Eddie Asheton (baixo e backing vocals), Gabriel Santiago (bateria).
