LALO OLIVEIRA
Natural de Florianópolis-SC, Luiz Augusto Lopes de Oliveira (L.A.L.O), começou a aprender a tocar violão meio sem querer com sua mãe aos 12 anos de idade. Aos 16 anos, ganhou a primeira guitarra e começou a tocar em bandas de punk rock/hardcore pela cidade. Foram alguns anos tocando nos bares da cidade e compartilhando experiências e sons com uma variedade de outras bandas. Sempre com letras e temática de questionamentos dos valores sociais, Lalo agrega à sua música algumas experiências de contestamento e confrontamento contra o Estado. “Acredito que a arte, quando não questiona, não é arte. É produto.” Com influências de Bad Religion, Pennywise, Nofx e diversas outras bandas de punk rock/hardcore e trash metal, Lalo, hoje com 39 anos, montou seu home studio e compõe de forma independente suas músicas. Durante toda sua trajetória, na vida e na música, apesar de se declarar ateu, buscou a espiritualidade e a elevação da mente. Algumas experiências transcendentais com plantas enteógenas fizeram Lalo, em diversas oportunidades, questionar todo o seu sistema de crenças. Passando pelo espiritismo, xamanismo, ufologia, hoje em dia, Lalo encontrou sua espiritualidade na ciência e no pensamento lógico. “Para mim, espiritualidade não tem nada a ver com experiências religiosas, como as que tive, mas sim o modo como tratamos as outras pessoas e como nos relacionamos com todos os outros seres vivos e não vivos.” Entendendo que cada um tem seu caminho e sua experiência estética, Lalo consegue, através da racionalidade e do conhecimento científico, a elevação mental e o respeito pelo planeta. Caminhos que podem ser diferentes para outras pessoas, de acordo com cada experiência estética.
KIKO CIOCIOLA
Frederico “Kiko” Ciociola nasceu dia 02/11/73. Começou a tocar bateria em 1990 anos depois de ter feito parte da fanfara (festa típica da região) da escola. Estudou com Carlos Salles (BH), Zé Nazário (Pouso Alegre), Carlos Ezequiel e Ivan e Busic no Conservatório Souza Lima – Jardins – SP), Adriano Martins (SJDR), Gabriel Cobucci (SJDR) e atualmente com Bruno Soares (UFSJ) Professor de bateria na Soarte Centro Musical em Lavras – MG. De 2014 até hoje.
Bandas atuantes:
Aneurose (metal)
Tanto Jazz (instrumental)
Quarteto Cobra Criada
mpb/jazz
Além destas atuou em gravações em várias demos e tapes registradas em fitas cassetes e CDr´s, tais como 3 CDs do “full-leght”, Inocentes – Labirinto (2004) Expulser – Haeresis (2006), Aneurose – Juggernaut (2016) Made In Rage (2021).
Estátua de Palha
Estátua de Palha é a quarta música de trabalho de Lalo Oliveira e conta com a participação de Kiko Ciociola, baterista da Aneurose, na bateria. A música é, também, a primeira que Lalo escreve a letra e canta.
A música estreou, em todas as plataformas digitais, no dia 5 de março de 2022 e foi gravada, mixada e masterizada por Lalo em seu Home Studio.
O tema da letra da música circunda o mundo do xamanismo de Carlos Castaneda e seu Mestre, o índio xamã Don Juan.
Castaneda passou décadas de sua vida em contato com Don Juan que, através de plantas enteógenas, ensinou o chamado “caminho do guerreiro” ao antropólogo.
Segundo Carlos Castaneda e Don Juan, o processo que leva ao caminho do guerreiro que, por fim, culmina no “homem de conhecimento”, passa pelo apagamento da história pessoal e tudo aquilo que importa e é caro ao indivíduo.
A história pessoal é uma construção pessoal-social em que, através de nossas experiências, é construído, dentro de nós, uma auto importância, como se tivéssemos alguma importância para o funcionamento do cosmos. Essa auto importância acarreta em diversos efeitos colaterais, como a auto piedade e a arrogância, que vão poluindo o caminho do guerreiro.
Queimar a Estátua de Palha é, em última análise, se jogar no lixo. Todos os valores, comportamentos que foram fruto da história pessoal, auto piedade e arrogância.
Queimando a Estátua de Palha, nos entendemos sem importância e, assim, passamos a compreender que, nossa importância é a mesma de qualquer molécula desse universo.
Esse é um pequeno passo para que, segundo Carlos Castaneda, o ser humano alcance o caminho do guerreiro, a impecabilidade e se torne “homem de conhecimento”.
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