KALEIDOSKOPE TRAZ DESABAFO E CRITICA SOCIAL E POLÍTICA NO NOVO SINGLE “DIAS ESTRANHOS”

Bandas Independentes

A kaleidoskope é uma banda liderada pelo músico David Borges, de Brasília, Distrito Federal

    O novo som é um lançamento do selo musical Marã Música.

São Paulo, 13 de maio de 2022 – Trazendo um desabafo e critica social e política em forma de música a banda kaleidoskope, liderada por músico David Borges, de Brasília, Distrito Federal, lança nesta sexta-feira (13), o novo single de trabalho: “Dias Estranhos“. A faixa é um lançamento do selo musical Marã Música e já está disponível em todos os aplicativos de música.

O novo som é uma composição autoral e traz uma mistura de diversos sentimentos, como raiva, tristeza, confusão, violência, mas também esperança, amor, memórias boas e anseios positivos. “Uma composição tão cheia de sentimentos confusos precisava de uma música também meio esquizofrênica. A música inteira saiu muito rapidamente, entre o riff principal (que não é mais que um riff de blues) e depois as outras partes foram se juntando como num quebra-cabeça. Mas foi estranhamente natural e catártico. Até a parte mais lenta da música serve como um pequeno bálsamo de paz, no meio de tanta loucura”, conta o cantor sobre a composição.

Como o próprio nome já diz, o novo single é um desabafo sobre os dias estranhos do mundo atual e também uma crítica ao cenário político. “Os dias têm sido estranhos para muita gente, uma sensação de ‘déjà-vu’, de ciclo vicioso triste, de problemas que eu acreditava bem encaminhados ou até resolvidos e de repente, aparecem de novo. Pautas sociais como luta contra o racismo, a misoginia, a pobreza, o machismo, necessidade de melhor distribuição de riqueza, acesso a direitos cívicos e etc, que pareciam consenso, de repente estão ameaçadas no dia-a-dia de novo. Tivemos um momento em que parecia consenso que era importante lutar/zelar/cuidar dos menos providos, os menos sortudos e, de repente, apesar de uma pandemia, os ricos ficaram mais ricos, os pobres mais pobres… Parece um retrocesso social geral. Eu tinha a sensação de que antes (uns 8 a 10 anos atrás) o racista se escondia, o misógino se camuflava. Hoje, não mais. E quem diria que em pleno 2022 haveria mais uma nação tentando subjugar outra com a força das armas? ‘Dias Estranhos’ começou a ser criada antes da invasão da Ucrânia pela Rússia, aí a música tomou contornos mais estranhos ainda porque pareceu profética, muito embora essa guerra não fosse o motivo central. E quando isso acontece, nos recolhemos, nos encolhemos e tentamos a todo o custo nos proteger ‘do mundo lá fora, com palavras encharcadas de medo e raiva’. E a saúde mental da sociedade como um todo, regrediu. Esses são os dias estranhos que vivemos, mundialmente”, explica kaleidoskope.

Apesar de trazer todos esses sentimentos confusos, com “Dias Estranhos” a banda quis mostrar a importância de não perder a esperança em meio ao caos. “É tudo cíclico. Esse deve ser o passo para trás, depois de dois passos para frente e antes de mais dois passos para frente. É a parte onde somos resilientes e otimistas: e a tristeza derrete, a nuvem se afasta e eu consigo o esboço de um sorriso, no aconchego de um futuro indeciso”, completa o cantor.

Sobre a expectativa para o lançamento, ele afirma: “Ansioso, como a cada lançamento, talvez um pouco mais desta vez pelo teor mais claramente social e político. Tudo é político, como disse Aristóteles, se não me engano. Então é difícil ser só observador. Independentemente de concordarem ou discordarem, espero que a música desperte curiosidade, conversas, debates saudáveis”.

Sobre kaleidoskope

Criada em 2017, a kaleidoskope é uma banda/projeto elaborado pelo músico David Borges, de Brasília, Distrito Federal. David começou a tocar guitarra quando ainda era novo, aos 16 anos. Suas primeiras músicas vieram aos 20, com sua primeira banda autoral na França, chamada FIB (Friends In Band). A partir disso, começou a viver intensamente fazendo música e hoje dá vida à kaleidoskope.

O nome “kaleidoskope” remete ao brinquedo óptico que produz padrões simétricos por reflexos múltiplos em espelhos inclinados encerrados em um tubo. As peças dentro do objeto refletem imagens bagunçadas, mas que com o espelho, se transformam em uma imagem harmoniosa, o que é o verdadeiro conceito do projeto do músico David: harmonia no caos.

As músicas lançadas recentemente, como “Ritmo Traiçoeiro” e “Venha em Paz (Pacify Yourself…)”, integram o futuro segundo álbum da kaleidoskope, que será composto por 10 a 12 músicas, em maioria autorais. “Espero que os temas e a ordem façam sentido quando o álbum estiver completo. E está sendo fantástico fazer música com mais pessoas. Esse é o sonho”.

O single mais recente é “Blackout”, uma parceria com o rapper GOG. A faixa é como uma versão raivosa do single “Comfortably Numb”, de uma das mais conhecidas bandas de rock do mundo: Pink Floyd. A canção, que é uma composição autoral de kaleidoskope em parceria com o rapper GOG, fala sobre como as pessoas colocam “blecautes” em situações apenas para conforto pessoal e para evitar ver o que não gostariam.

Sobre suas referências musicais, ele cita alguns nomes como: Jimi Hendrix, Frank Zappa, FFF, Chico Buarque, José Carlos Schwarz, Zé Manel, Frank Sinatra, entre outros.

Sobre Marã Música

Empresa especializada em Marketing e Relações Públicas, dentro do mercado da música, fundada em janeiro de 2018 na cidade de Jundiaí, no estado de São Paulo. Idealizada e gerenciada por Henrique Roncoletta, vocalista e compositor da banda NDK, a Marã Música atua na conexão de artistas com marcas e empresas, além de atuar também na gestão de imagem, carreiras, projetos, produções artísticas e eventos culturais.

CONFIRA A LETRA DA FAIXA “DIAS ESTRANHOS”

Escrita por kaleidoskope

 

Voltaram os dias estranhos

Reabriram feridas que eu pensava curadas

De novo o mundo lá fora a

Proclama poemas encharcados de medo e raiva

Toda esperança é testada, o otimismo ofuscado

E mãos permanecem atadas

E aquele olhar acanhado foge da fome que dança até fazer sentido

No abandono do asfalto ferido/oprimido

 

Dias estranhos de intenso luar

Noites claras e você só quer gritar

Dias claros que cegam o olhar

Noites estranhas só servem para cantar

 

E quando choro no sono

Fujo das sombras que brincam no chão do meu quarto

A mente assoberbada (Em overdrive)

Por algum filme sobre a pobreza no mundo
Perspectiva me afaga, o anseio para todos, de um futuro mais farto

E a tristeza derreta, a nuvem se afasta

E eu consigo o esboço de um sorriso

No Aconchego de um futuro indeciso

 

Ruas vazias, lágrimas escassas

Peles escuras escondidas em roupas largas

Futuro avesso de crianças opacas, desconectadas

 

E quando queimo as asas no calor do universo cantado por Caetano e Gil em Haiti

Quando tentam me explicar as palavras simples aquilo que nunca senti nem entendi

Uma voz me grita que não existe encanto na introspecção obstinada da resiliência

São dias estranhos, são noites escuras, são…

 

Dias estranhos de intenso luar

Noites claras e você só quer gritar

Dias claros que cegam o olhar

Noites estranhas só servem para cantar

 

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