Cadu Pereira lança “Imensidão”!

Bandas Independentes

Depois do lançamento de dois álbuns, “A Banda Que Nunca Tocou” (2020) e “O Show Que Nunca Rolou” (2021) chegou o álbum completo com as sete músicas lançadas nesse ano de 2022.
VENDO O MUNDO VENDO O MUNDO foi projetado para ser um álbum mesmo, no verdadeiro sentido da palavra. As músicas se conversam em seus tons e temas desde a primeira até a última nota. Nesse disco trago composições mais instigantes com ideias e questionamentos sobre o mundo e a forma que vivemos. O lançamento das músicas em singles foi uma estratégia para manter o público conectado e interagindo com a obra durante todo o ano.
ANTES DO NADA, foi a primeira a sair e já foi direto pra playlist editorial “Rock Leve” do Spotify.
IMENSIDÃO veio na sequencia e de tão linda foi voar em algumas rádios pelo Brasil.
SOMOS IGUAIS me surpreendeu alcançando o topo da lista das minhas músicas mais tocadas nos últimos meses.
ANTES DA EVOLUÇÃO foi lançada em julho em meio à outras duas canções e alcançou muitas playlists de usuários.
QUANDO EU FECHAR OS OLHOS tb entrou em muitas playlists de usuários nas plataformas.
COMO EXPLICAR A VIDA foi sucesso nos feedbacks da crítica especializada e preferida das webrádios.
Pra fechar com chave de ouro, AO REDOR DO CHÃO também entrou na playlist editorial do SpotifY.
Somadas as músicas desse álbum já alcançaram aproximadamente 200.000 plays no Spotify Na plataforma são em média 25 mil ouvintes por mês em média.

Banda:
Cadu Pereira: voz, violão e guitarra Guitarra: Alexandre Fontanetti (Rita Lee, Nando Reis, Zeca Baleiro, Ana Cañas…) Guitarra: Webster Santos (Zelia Duncan, Elza Soares, Chico Cesar, Badi Assad…) Baixo: Regis Damasceno (Arnaldo Antunes, Otto, Karina Buhr, Marcelo Jeneci…) Teclas: Zé Ruivo (AiLaika, trilhas Netflix e HBO) Bateria: Pupillo (Nação Zumbi, Marisa Monte, Seu Jorge, Céu…) Com a produção de Alexandre Fontanetti e gravado no SpaceBlues, a banda é composta por um timaço de músicos consagrado.
+1.000.000 DE PLAYS NAS PLATAFORMAS
“Lua Amarela”, “Acordar” e “Pra Tentar Esquecer” foram as músicas mais tocadas dos álbuns anteriores. Neste álbum, os destaques até agora são “Antes do Nada”, “Somos Iguais” e “Imensidão”.
Playlist ROCK LEVE do Spotify (editorial)
A música “Lua Amarela”, na sua versão acústica permaneceu de 1 de maio de 2021 até 1 abril de 2022 entre as mais bem ranqueadas dessa playlist editorial, contribuindo com mais de 150.000 plays nesse período.
A música “Antes do Nada” também entrou na Rock Leve logo após sua estreia nas plataformas em maio deste ano, assim como “Ao Redor do Chão”.

+6.000 PLAYLISTS DE USUÁRIOS NO SPOTIFY
*dados de nov/22
Capas e identidade visual
Para cada música do álbum, uma capa foi produzida pela artista Patií Domingues. A paulistana radicada em Amsterdã acertou em cheio e conseguiu traduzir em imagens as emoções que cada uma das músicas apresenta.
Teclados do além-mar
Não só as capas foram feitas na Europa, todos os pianos e sons de teclados foram gravados em Portugal pelo pianista Zé Ruivo. “Foi a única gravação em que não estive presente. Dei liberdade total para ele fazer o que quisesse. No primeiro álbum o trabalho do Zé foi fundamental para definir o estilo do som e ligar todas as sonoridades”. Em Vendo o Mundo tudo vem mais denso, mais tenso e os teclados contribuem muito pra expressar essa sensação. Wurlitzer, Rodes e outros timbres clássicos se juntam ao piano e deixam tudo em perfeita harmonia de forma alucinante.
Pupillo
Foi durante a pré-produção do álbum que veio a ideia de convida-lo para o projeto. Ele estava gravando com o Nando Reis e fazendo várias outras produções no mesmo estúdio. “Um dia liguei pro Fontanetti e falei que queria que o Pupillo tocasse no disco. O Fonta hesitou no primeiro momento mas gostou da ideia e apresentou meu trabalho pra ele. Pra minha felicidade o Pupillo curtiu o som e topou na hora”. Além de baterista de Chico Science e Nação Zumbi, Marisa Monte e tantos outros grandes nomes, Pupillo também é produtor já assinou discos de Otto, Céu, Mundo Livre S/A e nomes que vão de Duda Beat a Erasmo Carlos.
Regis e o Ritmo
Apesar do álbum tratar de temas mais densos e introspectivos em seu discurso, isso não impediu as músicas de serem empolgantes e dançantes em muitos momentos. É difícil segurar o pé que insiste em bater enquanto rola o som. “Eu sabia que o Regis Damasceno já tinha tocado com o Pupillo em outros projetos e que os dois iam curtir fazer o som juntos. No meio da pandemia demos um jeito de o Regis vir de Recife pra São Paulo e gravamos o baixo e bateria juntos. As bases já estavam adiantadas e gravamos tudo em um dia”. Baixista desde o primeiro álbum, Regis Damasceno também é baixista da banda Cidadão Instigado e acompanha músicos de grande expressão no cenário nacional.
Webster Santos
“Quando escolho o repertório, a primeira coisa que faço é gravar as músicas em casa a minha maneira. Sobre uma base de bateria eletrônica e vou gravando os instrumentos e trabalhando as melodias. Quando chego no estúdio para pré-produzir de fato, tem muitas linhas que já fazem parte da canção e não consigo mais me desfazer delas. Pra desenvolver essas linhas que faço em casa, com as guitarras e violões, chamei o virtuoso Webster Santos”. Multi-instrumentista e também produtor, já tocou em discos clássicos da MPB como em ‘Pet Shop Mundo Cão’ de Zeca Baleiro e ‘Cuscuz Clã’ de Chico Cesar. Recentemente Webster tocou e produziu o álbum Pelespírito com Zélia Duncan.

Alexandre Fontanetti além de ser o principal parceiro no projeto e o produtor que junto comigo lapida o som desde a pré-produção, Alexandre Fontanetti é também a cereja do bolo. O toque final. “Sempre deixo as guitarras dele por último para fechar as gravações e deixar tudo ainda mais bonito”. Parceiro a mais de uma década, já são inúmeras produções juntos e a confiança é total. “O Fonta é o principal responsável pela sonoridade do meu trabalho”. O bom gosto no toque o na escolha dos timbres de guitarra são a marca do produtor vencedor de duas estatuetas de Grammy latino americano.

 

As músicas faixa a faixa ‘Antes do Nada’, versa sobre a verdade e como a comunicação nos aproxima e nos afasta da realidade. Quem falou primeiro? Uma inspiração sobre o primeiro homem que falou. “O primeiro homem sabia tudo sobre a nossa origem, mas não sabia processar nada. Talvez ele soubesse as verdades das questões que buscamos hoje. Ele teve essa necessidade de se expressar. Hoje, olho no espelho, procuro esse cara em mim e descubro que o melhor é falar menos cada vez mais”.
Musicalmente o destaque dessa música vai para a mixagem impecável onde a cada verso pode-se surpreender com sonoridades diversas que surgem ao longo da música e conduzem essa viagem.
‘Somos Iguais’, fala sobre a passividade do ser humano e como o mundo nos dispersa com a infinidade de coisas que temos a disposição. Mesmo assim, é constante a vontade de explodir e mandar tudo pro espaço. De deixar tudo pra trás e viver uma outra coisa que buscamos mas ainda não sabemos o que é. A música também evidencia o quanto somos pequenos em relação ao todo. “somos herança dos mesmos ancestrais, um grão de areia no meio de tudo mais, somos iguais”.
Essa música tem uma pegada de Talking Heads, é dançante e incisiva ao mesmo tempo. Destaque pra guitarra que bota o público pra dançar depois da segunda estrofe e para a passagem em acordes menores no meio da canção.
‘Imensidão’, A música tem potencial para ser a principal faixa desse álbum. Fala sobre perdas na ótica de um astronauta solitário no espaço. A percepção que não somos nada em meio ao universo imenso. Como a tecnologia avançada não supre as verdadeiras necessidades do ser humano e não evita que tragédias acorram e vidas se percam. “Essa música nasceu em mim depois da tragédia que aconteceu em Brumadinho. O impacto daquelas imagens foi o primeiro insight para essa canção”. A inspiração fica evidente na música em versos como “de repente um mar de lama rasga o chão em minha direção” e no refrão que pergunta “quem foi que deu adeus”.
Quanto a sonoridade, essa foi a música mais pensada e elaborada durante todo o projeto. Os sons foram projetados para criar um ambiente espacial, com os teclados e as guitarras, mas que ao mesmo tempo se conectasse com a simplicidade na terra, representada na música pelos violões. A música é pulsante e a melodia é maravilhosa. As viradas de bateria são muito bem colocadas e a dinâmica crescente leva à uma parte final que torna a canção em algo maior. Imensidão é imensa em sons e sensações.
‘Antes da Evolução’, é um contraste entre o antigo e o moderno, a transição entre o passado e o futuro e como a evolução nos afasta da nossa essência. A percepção de um mundo onde tudo é concreto e incerto ao mesmo tempo. Onde a sociedade é capturada pelo consumo desenfreado e da produção em massa que distrai e afasta o homem da sua verdade. “Desistimos de buscar a verdade pra multiplicar”
Quanto a execução musical, uma guitarra atravessa o início da canção e rompe com tudo que veio antes. O ritmo acelera, o baixo evolui e faz tudo caminhar mais rápido. No refrão, a música se desenvolve no melhor do estilo das bandas de rock nacional.
Por fim, um duelo de guitarras entra em ação com o Webster na esquerda e o Fontanetti na direita fazendo um final épico para essa canção.
‘Quando Eu Fechar os Olhos’, é uma música sobre fim, sobre desistir, sobre angústia que nos consome enquanto buscamos a felicidade, o amor, os nossos desejos mais sinceros. “Busca essa que as vezes nos leva pro outro lado… e aí você desiste porque está te fazendo mal… é sobre quando a gente entrega os pontos, sabe?”
A faixa tem um ritmo daqueles que é difícil o ouvinte ficar parado. Vale ressaltar o riff de guitarra no início e o violão que empurra a música pra frente. As marcações de piano e a base de hammond são determinantes na rítmica empolgante dessa canção.
‘Como Explicar A Vida’, Outra música com potencial para ser a principal do álbum. Uma canção intensa que tem a morte como tema central. A crença em Deus e o poder do acaso, no que acreditar? O título do álbum é extraído dessa faixa em um verso paradoxal, “vendo o mundo como ele é”, que propõe ao mesmo tempo ver o mundo como um espectador atônito ou vender o mundo como quem quer se desfazer de algo que não lhe serve.
Musicalmente, o início da canção é muito marcante, tem um violão lindo. A interpretação vocal é destaque aqui também e se intercala com uma guitarra muito bem colocada entre os versos. O refrão se repete como um mantra e no final as linhas de teclado se juntam com um solo de guitarra apocalíptico. “Pedi para o Webster fazer um solo para o fim do mundo e ele fez”.
‘Ao Redor do Chão’, é sobre ciclos, reencontros, voltas e sobre a percepção de que cada dia é mais do mesmo. É sobre continuar, sobre a necessidade de ser sincero consigo mesmo, de seguir seu sonho independente do mundo que nos cerca. A última frase da canção fecha o álbum interrompendo o discurso de uma forma bem sugestiva: “as ondas se quebram, eu fico fora do ar”.
Quanto a execução, é a música mais calma do disco e a mais contemplativa. Uma levada constante eleva o astral em linhas muito bem desenhadas por todos os instrumentos. Guitarras, violões, teclados, baixo e bateria em perfeita harmonia. O solo final é um crescente de toda a banda com destaque para a guitarra sofisticada do Fontanetti que fecha o álbum de forma muito elegante. Fica um gosto de quero mais.
Vendo o Mundo
No fundo é tudo sobre pensamentos sinceros que nos afligem e que de alguma forma não paramos para pensar. Os segredos da vida, as verdades sobre o que não entendemos, as perguntas sem respostas. Vendo o Mundo é um compilado de canções e sensações de um observador que vê o mundo e ao mesmo tempo quer vender o mundo. Você compraria?
Acesse a pasta de fotos no drive para ter acesso a todas as imagens
Todo do trabalho de Cadu Pereira é lançado de forma independente e distribuído pela CdBaby para mais de 150 plataformas digitais em todo o mundo.
Acesse os canais de mídia para conhecer mais.
VENDO O MUNDO
linktr.ee/cadupereiramusica
Site
www.cadupereira.mus.br
Instagram
www.instagram.com/cadupereira
Youtube
https://www.youtube.com/channel/UCtPKh8qEO0giU0whU9p_0dw
Spotify

Leia abaixo o feedback dos influenciadores e colunistas de música do Brasil
1.000.000 de plays nas plataformas
A versão acústica de Lua Amarela permaneceu entre maio/21 e março/22 entre as mais bem posicionadas na ROCK LEVE