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Elvis Presley — vida, carreira e legado do Rei do Rock
Por DINOBOY
Publicado em 16/08/2025 14:37
NOTÍCIAS

 

 

Elvis Aaron Presley nasceu em Tupelo, Mississippi, em 8 de janeiro de 1935, e se transformou em um dos ícones culturais mais duradouros do século XX. Filho de uma família humilde, Elvis começou a gravar ainda jovem no Sun Studio, em Memphis, onde Sam Phillips percebeu seu potencial ao fundir elementos do country, do blues e do gospel num som novo e explosivo. Em 1956, já sob contrato com a RCA, sua trajetória atingiu patamares inéditos: singles, aparições na TV e performances ao vivo que provocaram verdadeiro furor e deram origem à lenda conhecida mundialmente como “The King”.

Ao longo da carreira, Elvis gravou centenas de faixas — estima-se que seu catálogo ultrapasse as 700 gravações — e lançou mais de 20 álbuns de estúdio e diversas compilações e discos ao vivo que se tornaram referência. Entre os registros fundamentais estão álbuns e obras como Elvis Presley (1956), Elvis Is Back! (1960), From Elvis in Memphis (1969), That's the Way It Is (1970) e o histórico espetáculo Aloha from Hawaii (1973). Além da produção musical, Presley também atuou intensamente no cinema, participando de cerca de 31 filmes entre meados dos anos 50 e 60, parte importante de sua imagem popular — muitos desses filmes ajudaram a difundir seu rosto, estilo e repertório para públicos globais.

A trajetória de Elvis teve momentos decisivos: o serviço militar entre 1958 e 1960, que interrompeu seu meteórico início de carreira; a volta triunfal com o “’68 Comeback Special”, que o reposicionou artisticamente; e as numerosas gravações de gospel, que lhe renderam prêmios e mostraram outra faceta de sua profundidade musical — o disco How Great Thou Art lhe rendeu um Grammy. Seu relacionamento com o empresário Coronel Tom Parker foi igualmente marcante, moldando o rumo comercial e artístico de sua carreira, para o bem e para o mal.

Elvis faleceu em 16 de agosto de 1977, em sua residência Graceland, em Memphis. A causa oficial do óbito foi parada cardíaca; investigações e relatos ao longo dos anos indicaram que o uso de medicamentos prescritos contribuiu para o quadro. Mesmo com a morte precoce aos 42 anos, sua presença só cresceu: Graceland se tornou museu e ponto de peregrinação para fãs do mundo inteiro, preservando o legado do artista.

Como influência musical, Elvis revolucionou a maneira de fazer e apresentar música popular. Ao misturar raízes afro-americanas (blues e R&B), country e gospel, ele ajudou a criar e popularizar o rock and roll, tornando-o aceitável para enormes plateias e inspirando gerações de músicos — dos primeiros rockers aos astros do pop, do soul e do rock contemporâneo. O estilo vocal, a postura de palco, o carisma e a capacidade de atravessar barreiras raciais e culturais fazem de sua influência algo transversal: muitas bandas e artistas citam Presley como referência direta em atitude, estética e repertório.

Curiosidades que acompanham sua lenda: sua primeira gravação paga foi um presente familiar no Sun Studio, ele era conhecido por colecionar joias e carros de luxo, e seu figurino — desde o look de couro do especial de 1968 até os trajes brancos glamorosos dos shows em Las Vegas — tornou-se ícone visual. Estima-se que Elvis tenha vendido mais de 600 milhões de discos mundialmente, número que o coloca entre os artistas com maiores vendas de todos os tempos.

O legado de Elvis Presley é, portanto, múltiplo: deixou um repertório vasto, filmes, um estilo de performance inconfundível e a prova de que a música pode transformar culturas. Para o rock, ele foi catalisador — não apenas de estilos e sons, mas da ideia de que um artista podia ser ao mesmo tempo provocador, popular e capaz de atingir plateias gigantescas. Hoje, a música de Elvis segue viva nas rádios, nos palcos e na lembrança coletiva, lembrando por que, para muitos, ele será sempre o Rei do Rock.

 
 
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